segunda-feira, 4 de março de 2013

Ministério da Defesa premia pesquisas da UnB

 
Dois pesquisadores da Universidade de Brasília foram premiados no V Concurso de Teses sobre Defesa Nacional, realizado pelo Ministério da Defesa. Rodrigo Medeiros conquistou o segundo lugar na categoria doutorado, com a tese "Decodificando a Internacionalização da Amazônia em narrativas e práticas institucionais", e Mariana Fonseca Lima garantiu a mesma posição na categoria mestrado, com a dissertação "Percepções sobre a interação entre defesa, diplomacia e inteligência no Brasil". O prêmio foi entregue no último dia 20. Na ocasião, o almirante Julio Saboya de Araujo Jorge destacou que os assuntos relativos à defesa são pouco discutidos pela sociedade civil.
Os primeiros lugares nas duas categorias ficaram com pesquisadores da Universidade de Campinas (Unicamp). Na categoria doutorado, Marcos Vadhat Ferreira venceu com o trabalho foi sobre a política de segurança dos Estados Unidos e a tríplice fronteira após o 11 de setembro. No mestrado, outro aluno da Unicamp, Alcides Peron, ficou em primeiro com a pesquisa sobre o programa F-X2 da Força Aérea Brasileira (FAB).
O gerente de Políticas Setoriais da Subchefia de Política e Estratégia da Defesa, coronel Gustavo de Souza Abreu, afirmou que o concurso mostrou “interessantes e até inéditas pesquisas históricas e outras perspectivas comparadas contemporâneas em que o Brasil é situado no sistema internacional”. Para ele, o resultado do concurso “demonstra elevado nível de percepção dos problemas por parte dos pesquisadores”. Como por exemplo a dissertação de Mariana, sobre a interação entre os órgãos de defesa, diplomacia e inteligência no Brasil.
Mestre em Relações Internacionais, Mariana mapeou as instituições das três áreas e a partir de entrevistas com 21 autoridades, desenvolveu critérios para medir o grau de interação entre as diferentes instâncias de decisão. "A interação é muito baixa no Brasil, apesar de ter havido uma melhora significativa a partir de 1999, após a criação do Ministério da Defesa e da Agência Brasileira de Inteligência", afirma. "Antes, sequer havia interação entre as três forças armadas". 

Veja mais Aqui

Nenhum comentário:

Postar um comentário